Uma escala de trabalho pode ser definida como a distribuição das horas trabalhadas por um profissional pelos dias da semana, assim como a determinação das folgas dos profissionais.
Existem vários tipos de escala de trabalho que podem ser adotados e que estão dentro das regulamentações da CLT. Cada modelo serve para atender efetivamente às necessidades da vaga e das atividades da empresa.
É importante lembrar que a jornada de trabalho do colaborador deve seguir regras específicas. Aliás, a empresa não pode criar escalas de trabalho de acordo com seus interesses, devendo respeitar a legislação trabalhista. Assim, diversos fatores devem ser considerados.
Porém, as organizações tem a liberdade de definir qual das escalas legalizadas pela CLT faz mais sentido para uma vaga e aplicá-la. Por isso, citaremos a seguir as principais modalidades de escala de trabalho que podem ser adotado pelas empresas.
Essa escala de trabalho 5×2 é uma das mais comuns de todas. Basicamente, nesse modelo a cada cinco dias trabalhados, o colaborador tem dois dias de folga, seja consecutivos ou não. Um exemplo é o colaborador que trabalha de segunda à sexta e tem folga de sábado e domingo. Nessa jornada, a diária geralmente dura 8 horas.
Neste modelo de escala, o profissional terá direito à uma folga a cada 5 dias trabalhados. Geralmente, a diária é de 7 horas de trabalho. É bastante usado por empresas que precisam funcionar todos os dias.
No modelo 4×2, o funcionário trabalha por 4 dias consecutivos, em turnos de 11 horas e tem 2 dias de folga. Por trabalhar 11 horas diárias, ele receberá o pagamento das horas extras por isso. Normalmente é muito usado em vagas que exigem que a diária seja mais longa.
Em vagas 6×1, a cada seis dias trabalhados, o funcionário recebe uma folga. Além disso, é importante lembrar que as diárias podem variar, mas geralmente são mais curtas. Essa é uma boa opção de escala para empresas que precisam adotar um revezamento, como em casos em que as folgas da equipe precisam ser alternadas porque as atividades da empresa não podem parar.
Nesse formato, o profissional trabalha por 12 horas e folga 36 horas. Trata-se de uma escala também muito utilizada em atividades que não podem ser interrompidas, como em indústrias.
No modelo 18×36, o colaborador trabalha por 18 horas e descansa por 36 horas. Também se trata de uma opção adotada por empresas que precisam ter longos turnos de trabalho.
Em alguns cargos, como os de policiais ou de cobradores de pedágio, é exigido esse tipo de escala, em que o profissional trabalha por 24 horas e descansa 48 horas.
Seja qual for o modelo que sua empresa resolver adotar, algo que é essencial em todas as escalas anteriores é que haja um rigoroso controle de ponto para se certificar de que os trabalhadores estejam de fato seguindo suas jornadas adequadamente.
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